quarta-feira, 1 de outubro de 2014

MODO DE PRODUÇÃO ESCRAVISTA


Origens
Além de existir regime de trabalho escravo nos períodos colonial e imperial da História do Brasil, a sociedade escravista predominou na antiguidade. No inicio, as tribos da comunidade primitiva ambicionavam as melhores terras das tribos vizinhas. Havia guerras e os vencidos eram mortos. Alguns guerreiros vencedores chegavam a comer a carne dos valentes guerreiros vencidos – era a prática do canibalismo. Com o tempo, os vencedores descobriram que era vantagem para eles deixarem vivos os vencidos, pois assim teriam trabalhadores forçados, os escravos. Estes produziam o necessário para si e para seus senhores. Portanto, a escravidão só surgiu quando o processo de produção já tinha condições de gerar o excedente.

A condição escrava

Para o senhor (dono), o escravo era uma coisa como outra qualquer: era objeto que produzia riqueza. A única obrigação que o senhor tinha para como escravo era a de alimentá-lo bem para que ele não perdesse a saúde.

De nada valia um escravo doente. O escravo era tratado como hoje se trata um gado de raça, com todo o cuidado para não perder sua capacidade de trabalho para produzir riquezas. Assim, acentuou-se na sociedade a divisão de classes: uma minoria (os senhores) explorava o trabalho da maioria  (os escravos).

Os senhores em donos da força de trabalho (os escravos), dos meios de produção (terras, gado, minas), dos instrumentos de trabalho (ferramentas, enxadas, carroças) e do produto do trabalho. Aliás, os próprios escravos eram considerados meios de produção. Por outro lado, os escravos não eram donos de nada, nem de seu próprio corpo.

Para garantir essa exploração sobre os escravos, os senhores necessitavam de um poder especial capaz de lhes fornecer os meios jurídicos e militares para assegurar a desigualdade social. Foi então que surgiu o Estado. As leis do Estado garantiam aos senhores o direito de explorar os escravos; o Exército defendia o país contra agressões externas e também defendia os senhores - que controlavam o Estado - contra as revoltas dos escravos.

Mas, a própria evolução da História indica que onde predomina a escravidão, não avançam as forças produtivas, como a tecnologia. Para o escravo tanto faz colher, num dia, 100 ou 500 pés de café. Como ele não tem salário e nenhuma outra recompensa pelo seu trabalho, falta o estímulo para aumentar a produção. Assim, pois, em longo prazo, o Modo de Produção Escravista prejudica o progresso da civilização.

Assim, como resposta, os senhores começaram a libertar os escravos e a permitir que eles explorassem a terra, ficando cm uma pequena parcela do produto e entregando o restante para o senhor da terra.
  


Imagem: Google.

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